A História da Faixa do Cidadão (PX)
A História da Faixa do Cidadão (PX):
O Serviço Radio do Cidadão iniciou-se
nos Estados Unidos em 1947 quando a Comissão Federal de Comunicações
(FCC) abriu o licenciamento, para uso do público em geral, da banda de
460-470 MHz. Em 1948 foram introduzidas três classes deste serviço ( A, B
e C) mas a tecnologia daquela época não era suficientemente avançada,
para fornecer equipamentos de baixo custo, capazes de operar na faixa de
freqüência designada.
Em 1958 a FCC revocou parte da banda dos
11 metros (27 MHz) previamente compartilhada por radioamadores e
usuários industriais para o Serviço Radio do Cidadão, criando uma nova
classe do serviço, a Classe D . A banda foi dividida em 28 canais, 5 dos
quais foram reservados para equipamentos de telecomando (brinquedos e
outros aparelhos controlados por controle remoto).
Em plena década de 70, nos Estados
Unidos, o Radio do Cidadão alcançou a sua maior popularidade e em 1976
mais 17 canais foram adicionados, criando-se a faixa normalmente
conhecida como Faixa do Cidadão que vai de 26.965 a 27.405 MHz (40
canais + 5 telecomandos).
Em 1977, nos Estados Unidos, 15 milhões
de norte-americanos possuíam licença para utilizar esta faixa,
entretanto as autoridades estimavam em 100 milhões o número de aparelhos
em circulação.
Em 1983 a FCC deixou de requerer a licença para operação, após uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que declarou ser inconstitucional licenciar o cidadão no direito da livre expressão pessoal e/ou comunicação.
Na Europa, o Serviço de Radio do Cidadão, que é chamado oficialmente de Radiocomunicações Pessoais 27′ (PR 27′), foi introduzido nos anos 60.
Em 1983 a FCC deixou de requerer a licença para operação, após uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que declarou ser inconstitucional licenciar o cidadão no direito da livre expressão pessoal e/ou comunicação.
Na Europa, o Serviço de Radio do Cidadão, que é chamado oficialmente de Radiocomunicações Pessoais 27′ (PR 27′), foi introduzido nos anos 60.
Nos anos 80 , os vários governos
europeus já tinham suas próprias legislações e alguns, reconhecendo que
deveriam ser desenvolvidos serviços de melhor qualidade, facilitaram o
uso da faixa dos 900 MHz.
Em 1984, o Parlamento Europeu reconheceu
“a importância do uso do Radio do Cidadão como meio de expressão e
comunicação para os cidadãos da Comunidade Européia.” (Resolução de
30.03.1984). Com o avanço da tecnologia das telecomunicações (como por
exemplo: o surgimento da telefonia celular que opera na faixa dos 900MHz
) e a intenção de unificar as legislações dos países que formam a
Comunidade Européia o panorama mudou bastante.
Em 1965, mesmo ilegais, grupos de
RadioAmadores e também iniciantes do Brasil inteiro, usando equipamentos
de montagem própria, já operavam nas frequências de 27mhz apaixonados
pelo baixo ruído de estáticas (comparados as bandas de 40 e 80 metros) e
o uso de antenas menores e eficientes. Eles eram reconhecidos
provisoriamente pelos serviços de fiscalização de Radio Amadores e
classificados como BX (carinhosamente chamados de BATATA XINGÚ) a qual
cabiam a eles todas as responsabilidades de eventuais interferências.
Finalmente em 1970, o serviço de Rádio
do Cidadão foi introduzido no Brasil inicialmente com 23 canais e mais 5
telecomandos imitando a legislação americana e tendo seu uso destinado
para fins profissionais e familiar. Em 1979, atendendo aos pedidos dos
milhares operadores dessa faixa e aos presidentes de vários grupos
organizados, uma nova portaria (01/80) ampliava então para 60 o número
de canais sendo 26.965 mhz como canal 1 e 27.605 mhz como canal 60 (60
canais + 5 telecomandos).
Em alguns paises da Europa, prevalecem
até hoje, apenas 16 canais e em outros como o Japão, o serviço foi
definitivamente cancelado.
fonte: http://propagacaoaberta.com.br/historia-da-faixa-do-cidadao-px/
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